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Raspberry Pi 400 ou computador antigo?

Raspberry Pi 400 ou computador antigo?

Pois é: Raspberry Pi 400 ou computador antigo? - Essa pergunta é comum em diversos grupos no facebook; alguns até aconselham um computador antigo, mas vou tentar abordar o tema de forma abrangente, exemplificando algumas situações.

Aprendizado com Raspberry Pi 400

Com qualquer Raspberry o propósito de aprendizado se cumpre, mas a curva certamente é um pouco maior para quem se depara com um conjunto de informações prévias necessárias à inicialização do hardware, como refrigeração, qual o melhor case, qual fonte utilizar e outras questões fundamentais como a gravação do sistema no SD, ou até mesmo o mero download do sistema.

A primeira vantagem em adquirir uma Raspberry Pi 400 é a integração, sendo que a única coisa a se preocupar é cartão de memória e fonte.

Invés de ter uma bolsa com teclado, mouse, Raspberry Pi no case etc, fica fácil levar o Raspberry Pi 400 até em uma bolsa feminina. Ele é pequeno, leve e portátil! Questionando sobre monitor? Oras, basta ligá-lo em qualquer TV que não seja de tubo! Com isso, podemos treinar Linux (que é o sistema operacional mais utilizado no mundo, considerando smartphones, servidores e supercomputadores, além de embarcados diversos já presentes no IoT), podemos treinar utilização de GPIO, programação, design ou simplesmente ter internet para usar em uma viagem, aproveitando-se do WiFi do hotel! Até seu trabalho de faculdade poderá ser feito durante uma viagem. E também seu home office, que pode ser atendido inclusive em uma viagem, utilizando a TV do hotel como monitor!

Tecnologia do Raspberry Pi 400

E pra essa questão sobre um computador ser melhor ou não, vamos pensar: Vale a pena sair carregando um gabinete, teclado, mouse e cabo de alimentação? Quanto tempo de vida resta a esse usado? O que um computador da arquitetura x86 agrega ao seu aprendizado?

Pensando primeiramente em durabilidade, sem dúvidas é melhor ter um Raspberry Pi 400 do que um computador usado. Além de ter um computador novo, ainda há a experiência de usar um dispositivo cujo processador é da arquitetura ARM. Tem gente rodando Windows 11 no Raspberry Pi, mas ainda que você tenha outro computador, ter um Raspberry Pi 400 é uma ótima oportunidade para aprender a usar Linux. Dê uma conferida no menu Raspberry clicando aqui. No blog você encontrará dezenas (ou quase 2 centenas) de tutoriais, projetos, dicas de Linux e muito mais. Para quem gosta de conhecimento, eis a faca e o queijo.

O aprendizado não se limita aos tópicos anteriores, uma vez que os pinos de GPIO estão dispostos também na parte traseira, o que lhe permitirá fazer integrações, projetos de IoT e mais: Ele passa a ser uma ferramenta de análise, levando-o a um cliente ou um ambiente de testes pré-projeto.

Concluindo essa parte, ter uma peça única à mão mantém a mente limpa e focada, invés de pensar em conectar mouse, teclado, fonte e case, ter um monte de fio esparramado e então começar a estudar ou trabalhar.

Visual do Raspberry Pi 400

Vamos lá; diga que não é uma delícia de visual? Não ocupa espaço, tem um design clean e chega a decorar a mesa! Mas tem mais coisas a saber.

Especificações do Raspberry Pi 400

O Raspberry Pi 1 roda até hoje o sistema padrão que baixamos no link da fundação. O Raspberry Pi 1 tem 512MB de RAM e memória de vídeo é compartilhada. A arquitetura ARM é mais "leve" que x86, ocupando muito menos espaço do que um sistema tradicional desktop e também muito menos memória. Dito isso, vamos às especificações do Raspberry Pi 400 da Saravati Robótica (que você encontra nesse link).

  • Processador Broadcom BCM2711, quad-core 64bits ARM Cortex-A72 à 1.8GHz!
  • 4GB LPDDR4 3200!
  • WiFi Dual-band 2.4GHZ e 5GHZ!
  • Bluetooth 5.0 BLE
  • Ethernet Gigabit
  • 2 USB 3.0 e 1 USB 1.0
  • Header de GPIO horizontal, na parte de trás do teclado.
  • 2 micro HDMI suportando até 4Kp60!
  • Conector de alimentação USB-C

É uma super máquina. Vale a pena pegar um computador usado invés de uma Raspberry Pi 400? - Eu diria que não, considerando essas tecnologias de ponta.

Mapa de teclado

Mapa de teclado é um problema? - Para essa retórica, vou chamar sua atenção para algo que talvez possa estar passando despercebido, mas vou primeiramente falar do mapa de teclado da Raspberry Pi 400.

O mapa de teclado é inglês. Para usá-lo em português, devemos escolher a opção "Inglês internacional". Apertando , e depois c temos então o cedilha. Não leva 1 dia para se acostumar com o teclado e digo isso porque quando comprei meu laptop gamer eu sabia que só teria teclado em inglês. Mas ao chegar, em menos de 30 minutos eu já estava ambientado. Daí percebi que a disposição em inglês auxiliava bastante na programação e o que fiz? Comprei um teclado mecânico também com mapa inglês para digitar mais rápido ainda. Não quero mais ver ABNT2 na minha frente, porque cada computador que tem Ç tem uma disposição diferente dos acentos e algumas teclas. Daí dá mais trabalho se adaptar ao teclado cada vez que se compra um notebook novo. Até fiz esse vídeo apresentando o pior teclado ABNT2 de todos os tempos, que vem no Lenovo ThinkPad. Agora repare os mapas de teclado inglês: São sempre idênticos, assim você aprende uma vez e não precisará se adaptar novamente a cada computador que adquirir.

A última coisa que quero citar desse teclado: Cara, ele vem com o logo da RPi no lugar do símbolo do Windows!

"Quero um já"

Se pensou igual pensei quando conheci esse computador pessoal, então aproveite o melhor preço que você vai encontrar no Brasil na www.saravati.com.br. Coloquei por escrito para não pensar que estou ganhando alguma coisa por clique, porque não ganho nada recomendando enfaticamente esse computador; ele é incrível e ponto. Agora, se tem preguiça de digitar, pode clicar nesse link.

Vídeo

Sem sombra de dúvidas teremos uma bela série de vídeos com esse Raspberry, mas o vídeo de apresentação deve sair em alguns dias em nosso canal DobitaobyteBrasil no Youtube. Se não é inscrito ainda, aproveite para se inscrever e clique no sininho para receber notificações. Seu like é muito bem-vindo para reforçar o canal, que vem crescendo modestamente e ainda é uma parte ínfima dos acessos diários ao blog, mas crescerá mais com a ajuda de vocês que ainda apreciam leitura.

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Nome do Autor

Djames Suhanko

Autor do blog "Do bit Ao Byte / Manual do Maker".

Viciado em embarcados desde 2006.
LinuxUser 158.760, desde 1997.